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Justiça, Moral E Lingua.Rawls E Habermas - Configur.Filos.Direito Contemp.
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ISBN:
9788502205437
- Edição: 1|2014
- Editora: SaraivaJur
Justiça, moral e linguagem em Rawls e Habermas apresenta o contexto teórico da Filosofia do Direito na contemporaneidade, sendo compreendida, nessa esteira, especialmente a contribuição da filosofia da linguagem na concepção neokantiana de representação social e jurídica. Essa contextualização se dá em três momentos. No primeiro, apresentam-se os paradigmas filosóficos e suas releituras no século XX, com ênfase na perspectiva linguística da filosofia. Num segundo momento, intenta-se mostrar como os marcos teóricos de John Rawls e Jürgen Habermas conseguem ser identificados nessa nova contextualização filosófica. Ao final, é exposta a leitura que cada um faz da perspectiva valorativa do Direito e sua relação com as demandas desdobradas da concepção do Imperativo Categórico. Este livro não pretende esgotar o pensamento de ambos os teóricos, mas sim introduzi-los ao novo debate acerca do papel da Filosofia do Direito e sua relação com a teoria política e social.
Prefácio
Introdução
PARTE I A virada linguística e os novos rumos da Filosofia
1. Charles Sanders Peirce
1.1. O objetivo do Pragmatismo
1.2. A ética da terminologia
1.3. A teoria gramatical do juízo
2. John R. Searle
2.1. Dos atos enunciativos (ou de enunciação)
2.2. Dos atos proposicionais (ou de proposição)
2.3. Dos atos ilocucionais
2.4. Dos atos perlocutórios
PARTE II O neokantismo e os dois paradigmas
1. John Rawls
1.1. Individualismo na sociedade liberal
1.2. A escolha racional e o véu da ignorância
1.3. As duas igualdades
1.4. Equilíbrio refletido e desobediência civil
1.5. A ideia de uma sociedade quase justa
1.6. Sociedade liberal e democracia
1.7. Por que subjetivo?
1.8. Rawls e os atos da fala
1.8.1. Regras constitutivas
1.8.2. Regras normativas
1.9. Rawls e a sociedade liberal
2. Jürgen Habermas e o intersubjetivismo
2.1. Por que intersubjetivo?
2.2. Habermas e o consenso peirceano
2.3. Habermas e a Modernidade
PARTE III Rawls, Habermas e o imperativo categórico
1. A subjetividade finalística do imperativo categórico
2. A intersubjetividade do imperativo categórico
Considerações finais
Bibliografia
Jonathan Hernandes Marcantonio
Professor Doutor do Departamento de Filosofia do Direito e disciplinas básicas da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP/USP). Doutor e Mestre em Teoria do Direito e do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Cursou doutorado-sanduíche na Universidade Livre de Berlim (PDEE-Capes). Ex-Bolsista CNPq e Capes.