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Número de Páginas | 488 |
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Numero da Edição | 6 |
Ano da Edição | 2019 |
Acabamento | Brochura |
Idioma | Português |
Todos os Autores | Andre de Carvalho Ramos |
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Sumario | Prefácio à 1ª Edição 17
Apresentação à 6ª Edição 21 Parte I as violações de direitos humanos Perante o direito internacional 1 A internacionalização dos direitos humanos e sua grande contribuição: o processo internacional de direitos humanos 27 2 O universalismo em concreto: a interpretação internacional dos direitos humanos 32 3 A classificação do processo internacional de direitos humanos 34 Parte II o mecanismo unilateral de aferição de violações de direitos humanos 1 O mecanismo unilateral: o judex in causa sua 39 2 O mecanismo unilateral: seu vínculo com o bilateralismo e com a lógica da reciprocidade 41 3 A natureza objetiva dos tratados de direitos humanos e o fim da reciprocidade 42 4 A valoração diferenciada das normas internacionais: as normas imperativas em sentido amplo 46 5 A determinação das normas imperativas: o novo “consenso qualificado” 49 6 O Estado terceiro legitimado e as obrigações erga omnes 51 6.1 O conceito de obrigação erga omnes: dimensão horizontal e vertical 51 6.2 O Estado terceiro agindo no caso das obrigações erga omnes 56 7 O futuro: todas as normas de direitos humanos serão consideradas normas imperativas em sentido amplo? 59 8 Riscos da aplicação do mecanismo unilateral à proteção de direitos humanos 61 9 A nova concepção da actiopopularis 64 Parte III o mecanismo coletivo de apuração de violação de direitos humanos título I a constatação internacional coletiva da violação de direitos humanos 1 Introdução 71 2 As modalidades do mecanismo coletivo de apuração de violação de direitos humanos: supervisão, controle estrito senso e tutela 71 3 As funções da apuração coletiva de violações de direitos humanos 73 4 A subsidiariedade dos mecanismos internacionais de apuração de violações de direitos humanos: a subsidiariedade própria ou procedimental e a subsidiariedade imprópria ou substantiva 74 título II o mecanismo de apuração das violações de direitos humanos na organização das nações unidas: o sistema universal ou global 1 Introdução 79 2 Mecanismo convencional não contencioso 80 2.1 O sistema dos relatórios e as observações gerais 80 2.2 Críticas ao sistema de relatórios 85 2.3 O procedimento de inquérito 86 2.3.1 Aspectos gerais e a aceitação brasileira 86 2.3.2 A prática do Comitê contra a tortura e o procedimento de inquérito 87 2.4 A importância do mecanismo convencional não contencioso 91 3 Os mecanismos convencionais quase judiciais 92 3.1 Introdução 92 3.2 O direito de petição dos Estados: as demandas interestatais 92 3.3 As petições de particulares contra o Estado: as demandas individuais 94 3.4 A prática do Comitê de Direitos Humanos 96 4 O mecanismo convencional judicial 100 4.1 A apuração de violações de direitos humanos na Corte Internacional de Justiça 100 4.2 A prática da Corte Internacional de Justiça na proteção de direitos humanos: possível virada pro homine no século XXI? 104 5 Os mecanismos extraconvencionais de apuração de violações de direitos humanos 113 5.1 Introdução: da soft law aos procedimentos especiais 113 5.2 A extinção da Comissão de Direitos Humanos e o surgimento do Conselho de Direitos Humanos 117 5.3 A composição do novo Conselho de Direitos Humanos 119 5.4 O histórico do desenvolvimento dos mecanismos extraconvencionais 120 5.5 Os procedimentos especiais públicos a partir do Procedimento 1235 122 5.6 O procedimento de queixas perante o Conselho de Direitos Huma nos (antigo Procedimento “1503”) 126 5.7 O desenvolvimento dos procedimentos extraconvencionais por meio das medidas urgentes 128 5.8 A politização nos procedimentos extraconvencionais 130 5.9 A eficácia dos procedimentos extraconvencionais 131 6 A revisão periódica universal: o mecanismo coletivo político 134 7 O procedimento extraconvencional perante o Conselho de Segurança 140 7.1 A proteção de direitos humanos na ONU e o papel do Conselho de Segurança 140 7.2 A violação de direitos humanos e a ação do Conselho de Segurança para proteger a paz internacional 142 7.3 O Conselho de Segurança e os Tribunais Penais Internacionais 147 7.3.1 O Caso Tadic e a reafirmação dos poderes e limites do Conselho de Segurança 147 7.3.2 O Caso Darfur e a relação do Conselho de Segurança com o TPI 149 7.4 A luta contra o terrorismo no Conselho de Segurança e a proteção internacional de direitos humanos 151 7.5 A “lista suja” do Conselho de Segurança e os direitos humanos: o Caso Sayadi e Vinck 153 7.6 O Brasil e o cumprimento das sanções a indivíduos impostas pelo Conselho de Segurança 159 7.7 Críticas à atuação do Conselho de Segurança diante de violações de direitos humanos 161 7.8 O controle da validade (judicial review) pela Corte Internacional de Justiça 163 7.9 Perspectivas da ação do Conselho de Segurança na proteção de direitos humanos 166 título III o mecanismo coletivo europeu de apuração de violação de direitos humanos 1 Introdução 169 2 O antigo procedimento europeu de apuração de violações de direitos humanos: uma lição para as Américas? 173 2.1 A ascensão e queda da Comissão Europeia de Direitos Humanos: o lento procedimento bifásico e a entrada dos países ex-comunistas no Conselho da Europa 173 2.2 A mudança de função do Comitê de Ministros do Conselho Europeu 177 2.3 Os números comparativos entre o antigo sistema e o novo 178 3 O novo procedimento europeu de apuração de violações de direitos humanos após o Protocolo n. 14 180 3.1 As petições individuais e interestatais: a legitimidade ativa e passiva perante a Corte de Estrasburgo 180 3.2 O trâmite da ação perante o mecanismo europeu após a entrada em vigor do Protocolo n. 14 183 3.3 A prática da Corte Europeia e a margem de apreciação nacional 188 3.4 O cumprimento da decisão da Corte EDH e a crise da “satisfação equitativa” 191 3.4.1 A visão tradicional: sentença vinculante e a possibilidade da satisfação equitativa 191 3.4.2 Um giro copernicano: a Doutrina Sejdovic e Görgülü e o possível fim da “satisfação equitativa” pura? 196 3.5 O procedimento piloto e a busca de medidas estruturais: o combate às “demandas clones” 199 3.6 A Corte Europeia de Direitos Humanos e a busca da reparação perdida 201 4 A jurisdição consultiva e o Protocolo n. 16 204 5 A difícil relação entre a Corte Europeia de Direitos Humanos e a União Europeia: os atos comunitários que violam direitos humanos 206 6 O Protocolo n. 15 e a reforma do sistema europeu: o universalismo em risco? 208 título IV o mecanismo coletivo interamericano de apuração de violação de direitos humanos 1 Introdução 211 2 O sistema da Organização dos Estados Americanos (OEA) 212 2.1 Aspectos gerais 212 2.2 O mecanismo coletivo político: a Carta Democrática Interamericana 218 2.3 O mecanismo coletivo quase judicial: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral 223 3 O sistema da Convenção Americana de Direitos Humanos 228 3.1 Explicando o paradoxo: o Ato Institucional n. 5 (AI-5) de 1968 e a Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969 228 3.2 As linhas gerais da Convenção 231 4 O procedimento bifásico ainda em vigor: a imitação do antigo modelo europeu 233 5 O procedimento perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos 235 5.1 O direito internacional de petição e as condições de admissibilida de: o princípio do estoppel 235 5.2 A fase da conciliação ou solução amistosa 239 5.3 A fase do Primeiro Informe 240 5.4 A fase do Segundo Informe 243 5.5 A força vinculante dos Informes da Comissão 244 5.6 As medidas cautelares da Comissão 247 5.7 A reforma do regulamento da Comissão 249 6 A Corte Interamericana de Direitos Humanos 250 6.1 Aspectos gerais da Corte: uma Corte para 550 milhões de pessoas 250 6.2 A jurisdição contenciosa em ação 253 6.2.1 A reforma de 2009 e o novo papel das vítimas 253 6.2.2 A fase postulatória nas demandas iniciadas a partir das petições individuais e a sentença de exceções preliminares 256 6.2.3 A fase probatória e as alegações finais 259 6.2.4 Os amicicuriae 262 6.2.5 As medidas provisórias e seu duplo caráter: cautelar e tutelar 262 6.2.6 Desistência, reconhecimento e solução amistosa 263 6.2.7 A sentença da Corte: as obrigações de dar, fazer e não fazer e os casos brasileiros 264 6.2.8 O recurso cabível 271 6.3 A jurisdição consultiva 271 6.3.1 As opiniões consultivas da Corte 271 6.3.2 As opiniões consultivas e o Brasil 274 7 O futuro do mecanismo interamericano: entre um “Protocolo n. 11” interamericano e o “espírito de Brighton”? 283 título V mecanismo africano de apuração de violação de direitos humanos e dos Povos 1 Origem histórica 287 2 A Comissão Africana de Direitos Humanos e dos Povos 289 3 A Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos 291 3.1 A criação da Corte e a nova União Africana: nova roupa, velho personagem? 291 3.2 A jurisdição contenciosa e o direito de ação condicionado do indivíduo 293 3.3 A jurisdição consultiva 295 4 Perspectivas: uma Corte desconhecida e já em transformação 295 5 O mecanismo africano de revisão pelos pares 296 Título VI A Apuração Da Responsabilidade Individual Pelas Violações De Direitos Humanos 1 A relação entre a responsabilidade internacional do indivíduo e a respossibilidade internacional do Estado 297 2 Responsabilidade individual derivada do Direito Internacional 298 3 Fundamentos da punição penal para proteger os direitos humanos: efeito dissuasório e trato igualitário 301 4 O Direito Penal Internacional e o Direito Internacional Penal: os crimes de jus cogens 305 5 A implementação indireta do Direito Internacional Penal: o princípio da jurisdição universal 307 6 A implementação direta do Direito Internacional Penal: a era dos tribunais internacionais penais e o marco de Nuremberg 310 7 O Tribunal Internacional Penal 313 7.1 A Conferência de Roma de 1998 e a entrada em vigor do Estatuto do TPI 313 7.2 As características gerais do TPI: composição e órgãos 314 7.3 Os limites à jurisdição do TPI 317 7.4 O princípio da complementaridade 318 7.5 Crimes internacionais e o dever de perseguir e punir 319 7.5.1 Genocídio 319 7.5.2 Crimes contra a humanidade 321 7.5.3 Crimes de Guerra 323 7.6 O trâmite 324 7.7 Os casos em trâmite, tamanho e o custo da justiça internacional 325 7.8 Penas e ordens de prisão processual 326 7.9 A cooperação internacional vertical e o caso Bashir no STF 326 7.10 A revisão proposta em 2010 e o crime de agressão 329 8 O Tribunal Penal Internacional é um tribunal de direitos humanos? 330 9 O TPI e o Brasil 331 9.1 As preocupações sobre a constitucionalidade do Estatuto de Roma e o art. 5º, § 4º, introduzido pela Emenda Constitucional n. 45/2004 331 9.2 A entrega de brasileiro nato e a pena de caráter perpétuo 333 9.3 A coisa julgada pro reo e as imunidades locais 337 10 A quarta geração de tribunais penais internacionais 339 Título VII Os Mecanismos De Apuração Da Violação De Direitos Sociais, Econômicos E Culturais 1 Introdução 345 2 Os principais diplomas normativos: o Protocolo de San Salvador e seu monitoramento pelo Conselho Interamericano para o Desenvolvi mento Integral e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos 346 3 O desenvolvimento progressivo e a imediata responsabilidade internacional do Estado 349 4 As perspectivas 351 4.1 A indivisibilidade dos direitos humanos e os mecanismos de apuração de violação de direitos sociais 351 4.2 A interpretação ampliativa e o conteúdo social dos direitos civis e políticos: o caso do direito à vida 353 Título VIII Os Mecanismos Coletivos E O Indivíduo No Direito Internacional 1 A subjetividade jurídica controvertida e evolução rumo à aceitação da personalidade jurídica internacional do indivíduo 357 2 Os direitos previstos ao indivíduo no combate à violação de direitos humanos 360 Parte IV A Coexistência Entre Os Diversos Mecanismos De Apuração De Violações De Direitos Humanos 1 Conflito entre decisões de mecanismos coletivos de apuração de violação de direitos humanos 365 1.1 A coordenação e a litispendência entre os procedimentos 365 1.2 O princípio da primazia da norma mais favorável na era da ponderação de direitos 367 2 O conflito entre a decisão unilateral e coletiva de violações de direitos humanos 369 2.1 Os mecanismos coletivos levam à exclusão dos mecanismos unilaterais? 369 2.2 Os mecanismos coletivos de apuração de violação de direitos humanos representam regimes autossuficientes? 370 Parte V O Impacto Na Vida Cotidiana: Implementando As Decisões Internacionais título I a força vinculante das deliberações de Órgãos internacionais que constatam violações de direitos humanos 1 Introdução 377 2 O plano da obrigatoriedade 378 2.1 A classificação das deliberações internacionais 378 2.2 A recomendação 378 2.3 As decisões quase judiciais e judiciais 383 3 A executoriedade das decisões e a regra da quarta instância 386 4 O Brasil e os mecanismos coletivos: a impossibilidade da interpretação nacional dos tratados internacionais 388 título II as regras de execução de sentenças da corte interamericana no ordenamento brasileiro 1 O dever de cumprimento 395 2 A desnecessidade de homologação da sentença internacional perante o Superior Tribunal de Justiça 397 3 A natureza constitucional das sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos 398 4 As duas regras sobre execução das sentenças da Corte 399 4.1 A execução da indenização pecuniária 400 4.2 A execução das demais medidas exigidas pela sentença judicial internacional 401 4.2.1 As leis de implementação 401 4.2.2 Os projetos de lei no Brasil 403 5 O caso Gomes Lund e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 153 406 5.1 A construção do problema: a ADPF 153 e o caso Gomes Lund 406 5.2 A regra da proibição de agir como “quarta instância” e o efeito da cláusula temporal no reconhecimento da jurisdição da Corte IDH 409 5.3 A sentença: o Brasil no banco dos réus 411 5.4 A superação da lei da anistia na contramão da ADPF 153: a obrigação de investigar, processar e punir os autores de violações de direitos humanos na época da ditadura 414 6 Como solucionar o conflito aparente entre a decisão do STF e a decisão da Corte de San José? 415 6.1 A visão negacionista e a inconstitucionalidade da denúncia da Convenção Americana de Direitos Humanos 415 6.2 A teoria do duplo controle: o controle de constitucionalidade e o controle de convencionalidade 417 Título III a implementação da decisão internacional Pelos diferentes Órgãos internos 1 Introdução 421 2 A implementação pelo Poder Executivo 423 3 A implementação pelo Poder Legislativo 424 4 A implementação pelo Poder Judiciário 427 5 O papel do Ministério Público 432 Título IV as Perspectivas: as encruzilhadas do Processo internacional de direitos humanos 1 O papel de um Tribunal Internacional de Direitos Humanos: entre a prevenção e a reparação 433 2 A busca da interpretação (final?) dos direitos humanos 434 2.1 O árbitro final: os choques judiciais 434 2.2 Da primazia da norma mais favorável ao(s) controle(s) de convencionalidade 435 3 O terceiro ausente: o indivíduo autor de violações de direitos humanos nos processos internacionais não penais 439 Considerações finais 443 Referências 445 ANEXO 1 – TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS PROMULGADOS NO BRASIL 467 ANEXO 2 – O BRASIL NO BANCO DOS RÉUS 473 |